domingo, 18 de janeiro de 2009

Frio

estava frio.

o vento passava pelas vigas das paredes;

ninguém o viu.

alojou-se na lareira.

esta, apagou-se.

o vento, no ar, elevou-se!

desafiou aqueles que gelavam,

[cheios de frio ficavam]

quando o frio ameaçou permanecer.

aliados, o vento e o frio permaneceram,

e quando os habitantes perderam,

o vento saiu 

[e o seu aliado fugiu]

para mais tarde se encontrarem

 e noutra casa,

outra vez, matarem.

__________

Que horror. Nunca  pensei escrever um poema assim, nem é do meu tipo de pessoa escrever, e falar, assim.

O que é que acharam do resultado?

Espero que tenham gostado!

11 Comments:

Tiago Mendes said...

De facto, e citando e o que disseste, "que horror"! Mas o poema está giro. E o frio é mesmo capaz dos maiores crimes, quando em excesso e em temperaturas negativíssimas...

tiago

Anónimo said...

Apenas escreveste com o coração o q. sentias.
Gostei.Triste? Sim mas às vezes a realidade é triste.
Beijoo.
isa.

Lord of Erewhon said...

Já li bem pior; quer é continuação.

Anónimo said...

Obrigada,Patrícia.
Olha q. é bem verdadeira.
Passei cada uma...
Beijo.
isa.

Anónimo said...

Querida Patrícia,eu tb.desconfio dos políticos.
Mentem.Falham.Enganam.
Há uma hipótese de viragem.
Milagres? Ñ acredito q. os homens os façam.
Beijo.
isa.

Unknown said...

O mundo blogueiro é vasto mesmo....passei em um blog amigo e achei o seu....conteudo..poesias...noticias....
blog q te faz voltar sempre...participar....

parabens pelo conteudo aqui apresentado.....

abraços

Philip Rangel

Leto of the Crows - Carina Portugal said...

Hum... eu gostei!
Daria um óptimo conto se fosse desenvolvido... tem um tom maquiavélico! Muahahahaha! ^^

Beijinhos!

Nilson Barcelli said...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nilson Barcelli said...

Está bom, mas falta qualquer coisa, mas não sei o quê (sou muito lento...).
Também gostei de outros poemas que li.
Cheguei aqui por acaso...
Bom fim de semana.

O Profeta said...

A terra adormece no nevoeiro
Tenho a pressa do vento
Um coração errante procura
A doçura de terno momento

Frágil e palpitante luz
A beleza voa com a manhã
O mar solta na terra ternos murmúrios
Perde-se na espuma toda a palavra vã




Bom fim de semana


Mágico beijo

Anabela said...

Nenhuma palavra é vã
Se aninha um sentimento
Exprime esse teu afã
Não recalques um pensamento

Fazes hoje a beleza do amanhã
Libertando o Palpitar da emoção
Nenhuma palavra é vã
Se murmúrio de satisfação

Amei o teu blog!
Esperançou-me o rosa :)