Por momentos, senti-me vir à tona, senti muito ao de leve que eu sou como Tu, como Ela, Elas, Todos, mais Alguém, quem sabe, sei eu que senti, que senti que era igual. Não é esta a minha vida, é aquela, aquela, "Amanhã vamos passear.", vamos, é assim o meu dia-a-dia, eu vejo-Te, vejo-A, vejo-As todos os dias. "Vamos ver aquela loja", disse Ela, e fomos, e olhámos, e vimos, vimos Todos. "Eu quero dar-lhe a mão", disseste, e demos as mãos, Todos, e fomos. Fomos Todos. Senti que era essa a minha vida. É assim que tem de ser. Sou como Elas. Sou como Tu. Sou como Todos.
Sim, vamos, amanhã, ou depois?, no fim-de-semana, encontramo-nos e vamos, Eu, Tu, Ela, Elas, Todos, Todos Nós, vamos. "Sou como Elas". Senti que era, que sou, que serei para todo o sempre. Um sentimento legítimo, forte, e não é para ser ignorado, porquê?, porque eu sou eu, porque sou mais nova mas que interessa isso?, eu senti, e o coração sentiu, e a pele, e o cabelo, e os olhos, e as mãos, e toda eu senti, então Sou.
Vamos. Ser. Ver. Fazer. Todos os dias. Quando nos apetecer. É bom. Porque não repetir?
domingo, 24 de outubro de 2010
Por momentos...
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terça-feira, 28 de setembro de 2010
Livre (parabéns Wild!)
Uma rapariga descalça
Pisa a erva enquanto corre
Com suavidade e graça.
Quase voa
Na sua velocidade
Na sua liberdade
Pode fazer tudo.
Ela está livre
Porque pode correr
Porque pode voar.
Porque pode gritar
«Sou Rainha
Sou Dona do Mundo
Sou Dona do Sol
Posso fazê-lo nascer
Essa hora é minha
Posso ler enquanto o vejo descer
Para se pôr e desaparecer lá ao fundo
E no dia seguinte vou fazer amanhecer
Porque sou livre e faço o que quiser».
Pode correr
Ganhar tanta velocidade
Que começa a voar
Quase sem se esforçar
Com leveza angelical.
Ela é livre
Ela é pura
É um anjo que vive
Sem qualquer amargura
Ou arrependimento
De vir ao mundo e crescer
Como qualquer outro ser.
________
Parabéns Wild Angel! Continua a crescer, não abuses é do teu lado selvagem!
Publicada por Patrícia à(s) 08:21 5 comentários
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Canto
sento-me no banco
e em frente ao computador,
aquele robot hipnotizador,
e canto.
assim passo a tarde,
lado a lado com esta arte.
saio do banco,
e, pela rua, canto.
podia estar a ler,
podia estar a escrever;
mas no entretanto,
eu canto.
Publicada por Patrícia à(s) 04:38 1 comentários
Etiquetas: poema
domingo, 22 de agosto de 2010
Touradas
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
A Espera
Acordei. Os raios solares polvilhavam o quarto com a luz matinal. Abri os olhos, esfreguei-os, e sentei-me na cama. Quando me levantei, alguém abriu a porta.
Ele sorriu-me.
"Que fazes aqui?", perguntei.
"Voltei."
"Esperei tanto tempo. O que aconteceu?"
"Eu explico-te. Mas primeiro, quero que saibas que te amo."
"Mentes. Nunca me disseste isso."
"Eu to digo agora."
"Abandonaste-me."
"Que querias que fizesse? Não tive escolha."
"Podias ter-mo dito antes."
Vieram-me lágrimas aos olhos. Ele aproximou-se e limpou-as.
"Tu já o sabias."
Abracei-o.
"Também te amo."
"Eu sei."
Mas acordei. Tinha sido apenas um sonho. Agarrei na fotografia dele e os os meus dedos crisparam-se na moldura.
Ele podia ter dito.
Mas eu sabia.
"Volta depressa."
Publicada por Patrícia à(s) 13:31 3 comentários
Etiquetas: texto
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Pensamento Contraditório
Mais uma vez, estive a pensar. A reflectir, melhor dizendo. Não liguem se eu estiver a escrever assim, é influência do livro que li ontem.
Factos:
- Não gosto de aderir às massas e ler aquilo que "está na moda"
- Não costumo, aliás, nunca fiz isso. Não no tempo de moda.
- Fiz isso.
Foi hoje de manhã, quando decidi que não ia para a escola sem um livro. Costumo levar os livros que estou a ler na mochila, quando tenho aulas à tarde, para o caso de ter tempo de ler na hora de almoço, mas como ontem tinha acabado de ler um livro, provavelmente hoje não fazia isso.
Mas hoje de manhã, fui à prateleira do armário com os livros, e tirei... o Crepúsculo. O Crepúsculo! O livro de que ninguém pára de falar! A saga, aliás, ninguém pára de falar na saga. Ainda hoje, na escola, ouvi dois grupos a falarem do Diário da Bella, ou alguma coisa assim, e outro grupo de pessoas que falava de quando o Lua Nova saísse no cinema, acho eu.
O que é que me levou a ler? O meu irmão a convencer-me? Mais nenhum livro me estar a interessar, naquele momento, que estivesse na prateleira?
Ler o Crepúsculo... ainda nem acredito que fiz isto.
Mas que está a ser giro, está.
Publicada por Patrícia à(s) 13:11 7 comentários
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segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Amor
Eis um poema. Mais um.
amor
é olhar pela janela
e ver as tuas feições nas nuvens
é, quando fecho os olhos,
ver-me a tocar-te,
ver-me a beijar-te,
depois de dizer o "Sim"
sim!
não te abandonarei.
nunca.
verás:
serás meu rei
e eu, tua rainha.
Publicada por Patrícia à(s) 04:25 3 comentários
Etiquetas: poema